segunda-feira, 20 de julho de 2009

MENINAS E MENINAS!

Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher. Será? A música de Tim Maia talvez não estivesse preparada para uma tendência que tem ganhado espaço nos dias de hoje e que evidencia que um único objeto de desejo, para muitos, parece ser pouco. As práticas de bissexualidade conseguem cada vez mais adeptos, que não têm medo de ser feliz.



Que a maioria dos homens gosta de ver duas mulheres se beijando ou se acariciando, ninguém mais duvida! É uma das fantasias preferidas no universo masculino. Mas parece que não são apenas os homens que gostam de assistir as mocinhas em ação! Esquecendo qualquer preconceito, muitas garotas estão entrando na onda – não apenas como espectadoras – e cada vez mais têm se interessado em descobrir um corpo tão delicado quanto o seu.
Alguns as consideram indecisas. Outros as julgam por perversão. Há ainda os que vão além e acusam-nas de maquiar a homossexualidade. No entanto, ter relações com ambos os sexos é a libertação de paradigmas sócio-culturais, que restringiam a sexualidade dúbia. Será isso apenas uma fase ou veio para ficar? É possível ter prazer com o mesmo sexo e o oposto?
Característica inata, opção consciente, estágio comportamental, exercício da liberdade, terceiro sexo – todas essas possibilidades já renderam páginas de teses, mas pouco contribuíram para que as mulheres bissexuais se assumissem. Camufladas entre aquelas que amam exclusivamente homens e aquelas que amam apenas mulheres, elas parecem invisíveis. Há indícios, porém, de que sejam muitas.



Estar sempre aberto a novas experiências. Esse é o lema dos que se auto-intitulam bissexuais, pessoas que gostam tanto do sexo oposto quanto do mesmo sexo, com maior ou menor preferência por cada um. Segundo eles, a questão é se permitir. Para as mulheres que fazem parte desta forma de liberação, a bissexualidade é um movimento de abertura, aceitação – ou respeito – e vontade, que só tende a se expandir. Elas acreditam que não existem formas únicas de amar.
Existe uma curiosidade em passar por novas experiências, principalmente entre os jovens. A cultura está mudando, tanto que não é difícil encontrar pessoas famosas causando alvoroço ao beijar alguém do mesmo sexo em público. O desejo está dentro das pessoas, e elas percebem que existe uma grande vontade em explorar novos horizontes e descobrir seu outro lado – muitas vezes com uma de suas amigas!
A bissexualidade feminina é mais comum do que a masculina, pois muitas mulheres conseguem se excitar assistindo figuras do mesmo sexo nuas, se masturbando e fazendo sexo. É a partir desta descoberta que elas começam a se interessar em desvendar um outro universo de prazer.



Para quem pensou que ser bissexual é estar em cima do muro, sem saber para que lado ir, as mulheres tem provado que não é bem assim. A bissexualidade, atualmente, trata-se de liberdade de pensamento e busca de prazeres intensos.
A sociedade ensina que a mulher tem que se relacionar com o homem, construir família e ter filhos, mas não é necessariamente assim. É uma questão de identificação, de afinidade e de desfrutar momentos agradáveis e inesquecíveis. A diferença entre estar com um homem e com uma mulher é enorme e não precisa nem dizer o porquê.
O que desperta a curiosidade de dividir a cama com alguém do mesmo sexo, é descobrir o prazer que você pode sentir, ao ser tocado por um corpo parecido com o seu. Basicamente falando, a mulher é mais delicada, sutil nas carícias, no cheiro e no gosto, já com o homem, envolve penetração – apesar de não ser este o único caminho para alcançar um orgasmo, como já dissemos aqui.



O gostoso nesta brincadeira, o que alimenta essa vontade toda, é se deliciar com toques mais sutis e precisos. As vantagens que as mulheres encontram em gozar aos braços de outra são muitas: o sexo oral será incrivelmente gostoso, pois ela saberá onde colocar a língua e os movimentos certos a fazer, o carinho é diferente, é delicado e gostoso, ela dará aquela mordidinha na hora certa e no lugar certo, o beijo é delicioso e com certo romantismo, o que não impede que haja sexo selvagem entre duas donzelas, o desejo e as necessidades costumam ser bastante parecidos entre as mulheres, ela não terá medo de ousar e de buscar novas experiências, a criatividade será muito maior, já que a penetração não é o ápice do sexo e com os apetrechos que existem, as possibilidades são infinitas e, finalmente, o orgasmo será muitíssimo intenso e fascinante.
Além disso, não há necessidade em se preocupar com gravidez, mas é importantíssimo lembrar que existe sim, a necessidade de fazer sexo seguro, também. Protetores de língua devem ser utilizados para que não haja risco de transmitir ou receber alguma DST, da mesma forma que os consolos precisam de higiene e cuidado, sem contar com os vibradores que devem ser de uso exclusivo. É recomendável, também, o uso de preservativos nestes assessórios tão criativos e cheios de possibilidades.


Eventualmente, entre as bissexuais, umas se definem como transitórias, outras se sentem incomodadas em ter de encontrar um grupo para se encaixar; há aquelas que defendem a tese do amor por indivíduos, não por pênis ou vaginas. Seja qual for a definição, a bissexualidade nos obriga a rever pontos de vista, mitos e preconceitos sobre sexualidade. O tesão não tem lei, está livre de imposições sociais. Podemos sentir desejo por ambos os sexos e gozar de bons orgasmos junto a quem julgarmos melhor para o momento.

Dance conforme a sua música, com quem quiser e da maneira que quiser. Mas dance! No sexo, Tim Maia, vale tudo!

Fontes:
http://180graus.brasilportais.com.br
http://www.topgyn.com.br
http://www.fry.blog.br
http://www.bolsademulher.com



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